quarta-feira, 21 de maio de 2014

AS PESSOAS ESTÃO SEMPRE A SURPREENDER-ME


Na passada sexta-feira, uma amiga ligou-me para me convidar a ir ao Open Day no LX Factory.
A princípio não me apetecia muito... fiquei na dúvida. Mas às tantas deu-me vontade de lá ir. E assim foi. 
Mas a minha amiga não me ligou lá grande coisa, não me apresentou aos outros amigos e não me fez sentir bem. 

Do LX Factory gostei bastante como sempre. E se há coisa que também me fascina são as pessoas que por ali vemos. Há gente de todos os estratos sociais, de tudo quanto se possa imaginar. Uma panóplia de cores e roupas e gentes, que é qualquer coisa...
Foi o que me valeu... porque se fosse pela minha amiga...enfim... parece que afinal não é assim tão amiga.

Depois de tudo visto, de comer e de beber, fui-me embora. 
Como não me apetecia ir para casa, decidi ir a um bar, onde estava uma banda excelente. Enquanto estiveram a actuar, passei mesmo um bom bocado. Os Shift são mesmo muito bons.

Mas caí no erro de ficar mais 5 minutos após o espectáculo. 
Meus amigos e minhas amigas, nunca se deve ficar até ao fim, num bar ou numa discoteca. É nessa altura que "levamos" com aqueles que estão menos sóbrios, ou com as miúdas com o cio. A mim não me interessa, mas se interessar a alguém, então que fique.

Com isso, encontrei um amigo que... enfim... teve algum mau gosto nas suas conversas finais. Mas de início achei-lhe piada quando me disse: «Já estou com a mãe das minhas filhas outra vez. Não vale a pena andar à procura de outras. Com ela é que me sinto bem»

Lembrei-me do meu caso
Separei-me do pai dos meus filhos há 4 anos. Entretanto, feita parva, tive uns relacionamentos que não correram nada bem. Os motivos foram variados, mas o que aconteceu é que me fartei dos homens. 
Calma... podia virar-me para as mulheres, mas também não me puxa para aí. Optei por ficar quietinha no meu canto e até comecei a gostar de viver sozinha com os meus dois pimpolhos (leia-se filhos). 


Lembram-se daquilo que escrevi no Dia do Pai?
Pois é. Não pensei que ia ter tantos leitores e comentários, mas foi muito bom saber que as pessoas me leram e me compreenderam. Foi muito bom, porque o que escrevi teve um efeito que eu não estava a contar.
Primeiro, como depois cheguei a informar-vos, recebi uns sms cheios de ofensas, por parte do pai das crianças, por causa do que escrevi. Depois, ao que parece, aquilo ficou lá a remoer-lhe, até que decidiu que devíamos ter uma conversa à séria. Ele não queria continuar assim, sem dar assistência aos miúdos, sem os ver, etc.


E lá fomos falar um com o outro. 
E sabem o que aconteceu? Estivémos uma noite inteirinha à conversa. Contámos as nossas coisas, as nossas novidades, etc.
Acabámos por nos entender. 
Dei por mim a pensar que nos conhecíamos tão bem, que olhando para o que se passou atrás com as outras pessoas com quem tentei ter um relacionamento, vi que nunca tive nada daquilo, aquela cumplicidade.
Dei por mim a pensar que realmente, como disse o meu amigo, por mais voltas que dê, não adianta. Ou fico sozinha ou fico com alguém que até acaba as minhas frases.
Agora fujo dos homens "como o diabo da cruz".

Tentei uma relação com outros, mas eles também não estavam muito interessados em grandes afinidades... e eu se calhar também não estava preparada.

O que sei é que finalmente o pai dos meus filhos me tem ajudado. E se venho aqui falar nas coisas menos boas, também tenho que falar nas outras - as melhores. 

Portanto, acho que quem segue aqui a minha escrita, também tem o direito de saber quando as coisas correm bem e não só quando estão mal, como já disse num dos meus textos anteriores.

Agora... a ver vamos... 
As pessoas estão sempre a surpreender-me... 

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