sábado, 12 de outubro de 2013

Há pessoas... e PESSOAS... e ainda há as pessoínhas...


Sabem aquelas pessoas que mal começamos a falar com elas... parece que as conhecemos desde sempre?
Pois é... engraçado não é?... 
Aconteceu-me recentemente, mais uma vez... 
E parece que estou num sonho, porque de repente, meia dúzia de pessoas faz-me sentir isso... e isso faz com que me sinta bem, como se estivesse em casa, quando estou com elas. 
É uma sensação boa, de bem-estar...
Traz-me paz, calma e felicidade. 

Bem... ontem realmente tive uma má experiência com um tipo que foi nem mais nem menos do que um bicho pedante, desprezível, presunçoso e ignorante. Isso deu azo a que eu "desabafasse" com uma frase no Facebook. E essa história ficará para depois...
Mas algumas pessoas generosas e humanas conseguiram que eu ultrapassasse isso rapidamente. Obrigado aos que se preocuparam comigo. Não foi nada de grave, mas quando subitamente, sem conhecer o indivíduo, ele me faz mal, mesmo que só com palavras, sem razão aparente, fico perplexa. É impressionante ver que alguns seres ainda não evoluíram... bem pelo contrário... aliás, há animais muito mais cordiais!... 

Mas o que é facto, é que tenho pessoas íntegras que me acompanham e têm bom íntimo. E é a essas pessoas que tenho que dar valor... Até prova em contrário, dou sempre o benefício da dúvida... 


Opá... desculpem lá, mas às vezes também levamos com cada "unhada" de quem gostamos, que até andamos de lado!... 
Mas isso só acontece porque gostamos realmente delas não é? Caso contrário... passa-nos ao lado...

Porém, os anos fazem-nos crescer e perceber quem vale mesmo a pena e quem não merece um segundo do nosso tempo que é precioso! 

Tal como dizia ontem uma amiga minha, "não ando aqui para perder tempo". E ela deve estar no mesmo patamar do que eu: já não há pachorra, podem dizer que temos mau feitio, mas quem nos conhece sabe bem que esse é apenas o feitio que se chama "não há tempo a perder". 
Já não estamos em altura de fazer fretes, portanto quando fazemos algo, gostamos que nos respeitem e que percebam que... se estamos a fazer aquilo é porque temos todo o gosto nisso e porque deixamos de fazer outras coisas para estar ali! É porque realmente, aquela foi a nossa escolha! 

E mais uma coisa sobre pessoas "impacábeis" (como li uma vez num anúncio):
Vamos lá a falar dos funcionários públicos mais uma vez. 

Nã nã nã... não vou falar dos maus...
Hoje, ao contrário da maior parte das vezes, estive perto de pessoas que são da Função Pública e que gostam realmente do que fazem, que trabalham muitas vezes por "amor à camisola" e que são profissionais à séria.
Eles são os professores da minha antiga escola preparatória. 
Mas podiam ser da primária, da secundária, ou da faculdade. Há pessoas destas por todo o lado, mas mal se notam! (tal como já disse aqui no outro dia). Às vezes é mais fácil recordarmos a más experiências com alguns menos profissionais. 
É como ser mais fácil deitar um estabelecimento abaixo, do que levantá-lo. Para estragar o negócio bastam uns dias e para o endireitar pode demorar anos... 

Então e o que se passa com estes professores? São aqueles que têm iniciativas, que se preocupam com os alunos, que iniciam um projecto e que quando não há dinheiro... pagam do próprio bolso
Estes sim, deviam ser premiados, recordados, reconhecidos! 
O pior é que os outros que não são assim, acabam por estragar o seu próprio trabalho e o dos outros, estes que trabalham... e depois vai tudo corrido a eito... todos julgados "pela mesma bitola".

Lembro-me destes professores verdadeiros, que olhavam para nós como pessoas, que nos ajudavam mesmo fora do seu horário quando tínhamos dúvidas, que apoiavam as nossas ideias, que nos davam mérito por isso e iam em frente, quer houvesse meios ou não. 
Aconteceu... em qualquer um dos estabelecimentos de ensino que frequentei... 

Há bons e menos bons... Tal como o jogadores de futebol: uns que fazem tudo para ter a bola nos pés e que jogam... e outros que não correm e se deixam andar...  Tal como em todas as profissões... Só que há umas mais visíveis do que outras... 

Meus caros... diz um amigo meu, que as pessoas têm que ser reconhecidas pelo seu trabalho e não porque são mais bonitas, mais simpáticas, mais engraxadoras, ou mais amigas dos chefes... 

Vamos lá estimar e reconhecer quem realmente trabalha. Nesta fase em que estamos e neste país, ou ficam os melhores, ou nada vai evoluir... 


Obrigada aos bons funcionários públicos...



... e obrigada à Sandra Simões, Paulo Monteiro, Andreia Cunha, Gisela C., Sandra Esteves, Marta Gonçalves, Carlos Matias e Sandra Gouveia.

Obrigada Andreia Vantancié, César Lopes, Gonçalo Rodrigues (a ti amigo, um agradecimento especial - acho que tens noção que alteraste a minha vida por completo, não?).

Obrigada Amadeu Duarte, Fernando Duarte, Paulo Pascoal, Bruno Oliveira, Bruno Campos

Obrigada Prof. Vítor Lopes e Fernanda Lamy.

Mais recentemente... professores e outros funcionários da faculdade: obrigada à Maria Filipe, Miguel Van der Kellen, Inês Amaral, Eduarda Fernandes, Sara Gaspar, Hugo Veigas, João Santareno.

Obrigada a quem me entendeu e me tem apoiado sempre.
Todos temos defeitos e virtudes, mas o verdadeiro amigo é aquele que nos compreende e está lá... independentemente de tudo.

2 comentários:

  1. Olá Querida Ana,verdade seja dita ,eu é que agradeço pela companhia que me fazes neste pouquinhos que te leio no teu dia a dia (ate diria nosso porque muitas vezes nos identificamos com algumas coisas)...
    Realmente existem pessoas magnificas boas de coração,espírito,alma e muito profissionais,competentes como tu dizes é pena é serem poucas ...

    Obrigado

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